29 novembro 2010

Uma árvore de Natal solidária

Neste Natal vamos fazer uma Árvore de Natal solidária.

TOP SEOMARA

No TOP SEOMARA temos  José Saramago.
Aproveita e vem lê-lo na nossa Biblioteca!


22 novembro 2010

Feira do livro

De 22 a 30 de Novembro
vem até à Biblioteca.



Aparece na nossa FEIRA DO LIVRO
e podes comprar livros mais baratos.
Esperamos por ti !!!

15 novembro 2010

10 de Novembro - Dia da escola


Para veres mais fotos consulta o site da Biblioteca.

08 novembro 2010

DIA DA SEOMARA



No dia 10 de Novembro  4ª feira vamos ter várias actividades:

- Exposição de trabalhos sobre o tema : "Uma pessoa especial na minha vida"


- Taça Seomara


- Desfile com as cores da bandeira Francesa


- Karaoke em Inglês


- Puzzle Seomara


- Olimpíadas de Matemática

e muito mais. Participa.

Já temos funcionária na Biblioteca

Finalmente temos uma funcionária para nos ajudar na Biblioteca! E que falta ela nos fazia!!!
Agora já podemos contar com a boa disposição e o profissionalismo que nos habituou a D. Manuela.


Seja bem vinda à Biblioteca.

22 outubro 2010

BIBLIOTECA MUNDIAL DIGITAL

A BIBLIOTECA MUNDIAL DIGITAL
Aqui está um recurso ao teu dispor para pesquisas de todo o tipo.







24 setembro 2010

Peddy-paper na Biblioteca

República , passo a passo...


Vem aí um peddy-paper super engraçado e é já nos dias 6,7 e 8 de Outubro.

Increve-te já junto do teu DT.

Forma uma equipa com 3 alunos da turma e entra nesta aventura.

25 julho 2010

Boas férias

Vamos de férias...voltamos dia 13 de Setembro.

21 maio 2010

O ANTES e o DEPOIS de uma exposição


Estamos quase a preparar uma nova exposição. Desta vez vêm aí as Áreas Curriculares Não Disciplinares e vamos ter as várias  fases da preparação de uma exposição.
A trabalheira que dá....ninguém imagina! Tudo tem de ficar certinho e a condizer. Só quem passa por isso é que sabe e vão ser alguns dos vossos professores que o vão fazer !
Vamos tentar desvendar todo esse processo, o que acontece ANTES e o DEPOIS... o que geralmente não vimos ao montar uma exposição e depois o resultado final .

11 maio 2010

Dia da Europa 9 de Maio

Exposição sobre o DIA DA EUROPA

de 9 a 14 de Maio
Organização da Professora Ana Veloso

04 maio 2010

Vem aí a exposição sobre "A Saúde Alimentar"



Preparem-se pois entre 3 a 7 de Maio vamos ter na Biblioteca uma exposição sobre "A Saúde Alimentar" inserida no projecto Educação para a Saúde e Sexualidade e  organizada pelas professoras Mariana Cansado e Filomena Farinha.

13 abril 2010

Poema do 10º 6 - André,Belarmino, Ítalo e Ísaias

Escola

Um futuro

Um caminho

Agarra oportunidades e não te sentirás sozinho

Segue o teu caminho e não desistas do teu sonho

Questionários não te faço

Na tua vida não me oponho..

Quero que tu saibas que a escola só fabrica o bem

Ajuda-te a crescer

Para mais tarde seres alguém

Problemas que tu tenhas - lá serão resolvidos

Miúdos com problemas - lá não serão esquecidos

Pensa por ti - mas não penses só em ti

O caminho a seguir só depende de ti

Se tiveres alguma dúvida não hesites em perguntar

A idade adolescente só sabe os erros transportar

Empregos - tenho a certeza que não caem do céu

Para teres uma vida estável tens de procurar o teu

Não te fies no ditado - que quem espera sempre alcança

Com os empregos a diminuir sem conformidade na balança

Uns com muito e outros com tão pouco

É a realidade que observamos neste mundo louco

O que vai volta - o que volta já não vai

Quem cai levanta e o que levanta já não cai

Baixei a cabeça mas levantei

E agora orgulhoso naquilo que me tornei..

Não esperes por ninguém

Esforça-te também

Porque quem está a teu lado hoje

Amanhã pode não estar

Tens de ser tu próprio - o teu caminho a traçar

Pensa na escola

Como um passo pr’ó futuro

Porque se dela desistes

Não conseguirás saltar o muro..


A bondade é a delicadeza das almas grosseiras

Na caminhada para o futuro só vais levar rasteiras

Alerto todo o mal e aconselho todo o bem

Agarro-me ao presente para no futuro ser alguém

Pensamentos diferentes

Almas perdidas

Penso em mim

Mas também penso nas crianças desaparecidas

Escola encaminha aconselha-te a crescer

Escola é uma amiga que muitos não conseguem ver

Os dias vão passando a mente a evoluir

Quero que tu saibas o caminho a seguir

Criticar é fácil superar é complicado

Queres ser o melhor mas não pensas no do lado

Maldade não acaba

Racismo predomina

Não fiques com essa mente considerada assassina

Eu sou o Isaías e passo-te esta mensagem

Só consegues ser alguém com esforço e coragem


Chegou a minha vez

Quero as respostas para todos os meus porquês

O mundo é redondo mas não parece assim tanto

Visto que cada raça está espalhada no seu canto

São todos irmãos

Somos todos iguais

Mesmo que não sejamos filhos dos mesmos pais

O que conta é o interior e não o exterior

Pois só existe para definir mais uma cor

Rendo-me aos problemas que pela frente me deparo

Ver paz e amor está cada vez mais raro

Mas a vida não acaba

Quem quer mais do que tem

Acaba sozinho e normalmente sem ninguém

conflitos entre nos sempre vai haver

Pois não á amor que não tenho problemas para resolver

Pensar é viver parar é morrer

Lutar contra os problemas é uma maneira de crescer

Eu luto contra os meus e tu lutas contra os teus


E no final ……………somos todos filhos de Deus


Cabe-me a mim vir pôr um ponto final

A escola é às vezes um sítio muito fora do normal

Ajudado por um amigo e sempre pronto a dar a mão

Recordo que a escola deu-me boa educação

Agradecido não me esqueço do tudo o que aprendi

Apareço e desapareço com o pouco que já vivi

Vou vivendo e revivendo o que o futuro me reserva

Esperei mas encontrei o que a escola observa

Falo de mim aluno bem sucedido

Mas amigos meus já não tinham rumo nem sentido

Uns vêm para a escola sem saber o que fazer

Outros ficam no intervalo a ver o tempo a decorrer

Só sabem falar mal da nossa instituição

Mas para mim eu considero esta escola como um mundo

Criticar também critico, chateado também eu fico

Mas percebo que esta escola é como um mundo é infinito

Agarra a oportunidade que a escola te oferece

E verás que no futuro superaste nos testes

(André, Belarmino, Ítalo, Ísaias)

Gulbenkian oferece livros à nossa Biblioteca

Por intermédio da Dra. Filomena Farinha foram oferecidos, pela Fundação Calouste Gulbenkian, vários livros de interesse científico em diversas áreas, nomeadamente sobre arte, filosofia, história , música e literatura.
Um agradecimento muito especial a esta colega que está sempre a trabalhar para a melhoria da nossa escola.


23 fevereiro 2010

Encontros com a História

“ PENSAR A DEMOCRACIA ACTUAL”

EXPOSIÇÃO E PALESTRA

de 15 a 19 de Março de 2010

06 fevereiro 2010

Cartas de amor- Fernando Pessoa

Fernando Pessoa


O que achas das cartas de amor? Serão ridículas ou não?

20 janeiro 2010

Dia dos namorados na Biblioteca

EXPOSIÇÃO  NA BIBLIOTECA
" Amor e Sexualidade"
Início a 12 de Fevereiro
Inserida no Projecto Educação para a saúde e sexualidade

Organização das professoras Mariana Cansado e Filomena Farinha

Dia Mundial da Poesia

DIA MUNDIAL DA POESIA

No dia 22 de Março vamos comemorar o Dia Mundial da Poesia na Biblioteca e, para tal, vamos apresentar uma GRANDE EXPOSIÇÃO de poemas feitos por alunos e professores. Entrega os teus poemas ao teu professor de Português ou na Biblioteca até dia 15 de Março. Podes assinar o teu poema ou criar um pseudónimo.
Colabora já nesta iniciativa.


19 janeiro 2010

Poetas Portugueses

FERNANDO PESSOA

Para te inspirares a escrever um poema...



AUTOPSICOGRAFIA


O poeta é um fingidor.


Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,

Na dor lida sentem bem,

Não as duas que ele teve,

Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda

Gira, a entreter a razão,

Esse comboio de corda

Que se chama coração.


In, Cruz G. (2004), Quinze Poetas Portugueses do século XX, Assírio e Alvim

........................................


SOPHIA DE MELLO B. ANDRESEN

PORQUE


Porque os outros se mascaram mas tu não

Porque os outros usam a virtude

Para comprar o que não tem perdão.

Porque os outros têm medo mas tu não.


Porque os outros são os túmulos caiados

Onde germina calada a podridão.

Porque os outros se calam mas tu não.



Porque os outros se compram e se vendem

E os seus gestos dão sempre dividendo.

Porque os outros são hábeis mas tu não.



Porque os outros vão à sombra dos abrigos

E tu vais de mãos dadas com os perigos.

Porque os outros calculam mas tu não.


in, Sena J. (1984), Líricas Portuguesas- I volume, Edições 70

...................................





 EUGÉNIO DE ANDRADE

Os Amigos


Os amigos amei

despido de ternura

fatigada;

uns iam, outros vinham,

a nenhum perguntava

porque partia,

porque ficava;

era pouco o que tinha,

pouco o que dava,

mas também só queria

partilhar

a sede de alegria —

por mais amarga.



In, Mourão P., (1981), Poemas de Eugénio de Andrade,Seara Nova



FLORBELA ESPANCA

Ser Poeta

Ser Poeta é ser mais alto, é ser maior

Do que os homens! Morder como quem beija!

É ser mendigo e dar como quem seja

Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!


É ter de mil desejos o esplendor

E não saber sequer que se deseja!

É ter cá dentro um astro que flameja,

É ter garras e asas de condor!



É ter fome, é ter sede de Infinito!

Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...

É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...

É seres alma e sangue e vida em mim

E dizê-lo cantando a toda gente!



Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"
..........................








ALEXANDRE O'NEILL




                   O quotidiano "não"


Estamos todos bem servidos

de solidão.

De manhã a recolhemos

do saco, em lugar de pão.



Pão é claro que temos

(não sou exageradão)

mas esta imagem do saco

contendo um pequeno «não»



não figura nesta prosa

assim do pé para a mão,

pois o saco utilizado,

que pode ser o do pão,



recebe modestamente

a corriqueira fracção

desse alimento que é

tão distribuído, tão



a domicílio como

o leite ou o pão.

Mas esse leitor aí

(bem real!) já diz que não,



que nunca viu no tal saco

o tal «não».

Ao que o poeta responde,

sem maior desilusão:



- Para dizer a verdade,

eu também não...

Mas estava confiante

na sua imaginação



(ou na minha...) e que sentia

como eu a solidão

e quanto ela é objecto

da carinhosa atenção



de quem hoje nos fornece

o quotidiano «não»,

por todos os meios, desde

a fingida distracção,



até ao entre-parêntesis

de qualquer reclusão...


In, Cruz G. (2004), Quinze Poetas Portugueses do século XX, Assírio e Alvim