Recordações do Natal de antigamente: cartas ao Menino Jesus, brinquedos, livros... enfim, objetos de outra época.
20 dezembro 2015
02 dezembro 2015
16 novembro 2015
09 novembro 2015
02 novembro 2015
30 outubro 2015
MIA COUTO
ENTREVISTA
Mia Couto: “Quem é que não tem um pouco de realismo mágico?”
Em Mulheres de Cinza, I volume da trilogia As Areias do Imperador, Gungunhana ainda não é o protagonista. É mais uma presença ameaçadora que todos temem e ninguém viu. “Não quero fazer um romance histórico”, diz Mia Couto. Talvez esteja a tentar reinventar o género ao jeito africano.ler mais...28 outubro 2015
21 outubro 2015
Agradecimento
A biblioteca agradece as obras de literatura africana doadas pelo professor Vítor Costa, entre as quais as de poesia de Viriato da Cruz, autor do poema que deu origem à canção "NAMORO".
NAMORO
Mandei-lhe uma carta em papel perfumado
e com a letra bonita eu disse ela tinha
um sorrir luminoso tão quente e gaiato
como o sol de Novembro brincando de artista nas acácias floridas
espalhando diamantes na fímbria do mare dando calor ao sumo das mangas.
sua pele macia - era sumaúma...
Sua pele macia, da cor do jambo, cheirando a rosas
tão rijo e tão doce - como o maboque...
Seu seios laranjas - laranjas do Loge
seus dentes... - marfim...
Mandei-lhe uma carta
e ela disse que não.
Mandei-lhe um cartão
que o Maninjo tipografou:
"Por ti sofre o meu coração"
Num canto - SIM, noutro canto - NÃO
E ela o canto do NÃO dobrou.
e com a letra bonita eu disse ela tinha
um sorrir luminoso tão quente e gaiato
como o sol de Novembro brincando de artista nas acácias floridas
espalhando diamantes na fímbria do mare dando calor ao sumo das mangas.
sua pele macia - era sumaúma...
Sua pele macia, da cor do jambo, cheirando a rosas
tão rijo e tão doce - como o maboque...
Seu seios laranjas - laranjas do Loge
seus dentes... - marfim...
Mandei-lhe uma carta
e ela disse que não.
Mandei-lhe um cartão
que o Maninjo tipografou:
"Por ti sofre o meu coração"
Num canto - SIM, noutro canto - NÃO
E ela o canto do NÃO dobrou.
Mandei-lhe um recado pela Zefa do Sete
pedindo rogando de joelhos no chão
pela Senhora do Cabo, pela Santa Ifigénia,
me desse a ventura do seu namoro...
E ela disse que não.
pedindo rogando de joelhos no chão
pela Senhora do Cabo, pela Santa Ifigénia,
me desse a ventura do seu namoro...
E ela disse que não.
Levei à avó Chica, quimbanda de fama
a areia da marca que o seu pé deixou
para que fizesse um feitiço forte e seguro
que nela nascesse um amor como o meu...
E o feitiço falhou.
a areia da marca que o seu pé deixou
para que fizesse um feitiço forte e seguro
que nela nascesse um amor como o meu...
E o feitiço falhou.
Esperei-a de tarde, à porta da fábrica,
ofertei-lhe um colar e um anel e um broche,
paguei-lhe doces na calçada da Missão,
ficamos num banco do largo da Estátua,
afaguei-lhe as mãos...
falei-lhe de amor... e ela disse que não.
ofertei-lhe um colar e um anel e um broche,
paguei-lhe doces na calçada da Missão,
ficamos num banco do largo da Estátua,
afaguei-lhe as mãos...
falei-lhe de amor... e ela disse que não.
Andei barbado, sujo, e descalço,
como um mona-ngamba.
Procuraram por mim
" - Não viu...(ai, não viu...?) Não viu Benjamim?"
E perdido me deram no morro da Samba.
E para me distrair
levaram-me ao baile do sô Januário
mas ela lá estava num canto a rir
contando o meu caso às moças mais lindas do Bairro Operário
Tocaram uma rumba dancei com ela
e num passo maluco voamos na sala
qual uma estrela riscando o céu!
E a malta gritou: "Aí Benjamim!"
Olhei-a nos olhos - sorriu para mim
pedi-lhe um beijo - e ela disse que sim.
como um mona-ngamba.
Procuraram por mim
" - Não viu...(ai, não viu...?) Não viu Benjamim?"
E perdido me deram no morro da Samba.
E para me distrair
levaram-me ao baile do sô Januário
mas ela lá estava num canto a rir
contando o meu caso às moças mais lindas do Bairro Operário
Tocaram uma rumba dancei com ela
e num passo maluco voamos na sala
qual uma estrela riscando o céu!
E a malta gritou: "Aí Benjamim!"
Olhei-a nos olhos - sorriu para mim
pedi-lhe um beijo - e ela disse que sim.
14 outubro 2015
À COMUNIDADE ESCOLAR
No início de um novo ano escolar, a Biblioteca Seomara dá-vos as boas-vindas com uma curta-metragem que venceu o Óscar em 2012.
25 junho 2015
12 junho 2015
05 junho 2015
Vem aí a nossa ANTOLOGIA e_moções
Está quase a chegar a ANTOLOGIA com a publicação dos melhores trabalhos do Agrupamento Amadora Oeste.
Vamos ter o lançamento do livro dia 19 de junho às 20:30 no auditório da Escola Secundária Seomara da Costa Primo.
29 maio 2015
III Feira de Educação e Formação - 2015
Atividades para as escolas primárias do agrupamento propostas pela Biblioteca
- Histórias dos mais velhos para os mais novos
- Diverte-te pintando
- A jogar também se aprende
- Oficina de marcadores
- Experiências divertidas no laboratório
- Jogar mini golf
- Gostei de vir à Seomara porque...
15 maio 2015
Poemas a Cupido, António Eco
Sugestão da semana
NI
O teu olhar me encantou.
O teu sorriso me prendeu.
O teu corpo me agarrou...
e o meu fraco coração cedeu!
....................
BUSCA
Percorri meu pensamento
e não te encontrei.
Procurar-te foi fermento
duma aventura que amei.
........................
PALAVRAS QUE PASMAM
Digo-te palavras que mudam
ao ritmo do entusiasmo.
Verdadeiras às vezes se tornam
e do que dizem, eu pasmo!
08 maio 2015
24 abril 2015
10 abril 2015
06 março 2015
Doce de Poesia
No próximo dia 20 de março e a
propósito das comemorações do Dia da Poesia, a biblioteca da Escola Secundária
Seomara da Costa Primo vai promover a atividade Doce de Poesia.
A partir de cinco “ingredientes”, os alunos do
Ensino Básico, provenientes dos diferentes percursos formativos, confecionarão
um doce singular, feito de ideias e pensamentos, e onde o único ponto a dominar
não é nenhum os do açúcar, mas sim o das palavras.
27 fevereiro 2015
Trabalhos e Paixões de Benito Prada
" O Dr. Malcata não devia ser má pessoa, apurou Benito Prada na manhã para recordar em que dois acontecimentos sucessivos o fizeram vir à porta e voltar rapidamente ao balcão da sua loja nas Escadas de São Tiago. Um foi um homem que vinha a fugir da Polícia Preventiva e se estatelou nos primeiros degraus, rolando desamparado por ali abaixo para só parar na Praça Velha num charco de sangue. (...)" Pg. 103
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